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Como Desenhar
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COMO DESENHAR OLHO

Bom dia amigos          

Vamos iniciar as aulas de como desenhar olhos passo a passo. Trata-se de uma das mais importantes e porque não dizer a principal área do rosto que traduzirá o sucesso ou o fracasso de um desenho facial. Desenhando o que consideramos como o espelho da alma, a área que corresponde a tradução principal de uma fisionomia, devemos ter uma maior atenção e não descuidar nos traços ou sombras que inevitavelmente será responsável direto pela a semelhança ou não com o modelo a ser desenhado. Com relação ao esboço principal como expliquei em edições anteriores, deve ser feito com o máximo de cuidado procurando copiar de forma perfeita, ou quase, todo o contorno dos olhos. Você deverá usar uma das técnicas ensinadas nas edições anteriores na qual expliquei em detalhes, o uso, as mais utilizadas, e as suas formas de execução.

Depois de efectuado todo o esboço vamos partir para a próxima fase que corresponde a textura da pele. Começaremos usando o lápis em uma posição horizontal criando riscos na posição vertical e horizontal de forma suave e sem variar no tom.

Horizontal

Vertical Depois desse processo usaremos um lenço de papel para espalhar todo o grafite e criar sombra em torno dos olhos. Sombra essa que representará a cor da pele, portanto não pode haver variação na tonalidade, toda ela deve ser uniforme.

Agora vamos começar a cobrir o esboço utilizando um lápis 4B de forma suave e criando sombras em áreas especifica, como por exemplo abaixo dos olhos. Sombra essa que representa o volume criado pelo globo ocular. Muita atençãoa esse volume, ele é crucial na definição física dos olhos. Na segunda fase essa sombra será atenuada com o uso deum esfuminho, portanto não se preocupe se alguém perguntar “porque as olheiras no desenho?”

Nesta fase você pode perceber como é importante a colocação da sombra inicial em torno dos olhos, graça a ela poderá criar efeitos do tipo que acabei de criar na foto a baixo. Na parte que representará o brilho do olho, você pode fazer destacar esse brilho.

Repare o efeito final. A forma como o branco destaca-se do resto dos olhos. Quanto mais escura for a sombra inicial, maior será o contraste com a luz ao usar a borracha, mais cuidado para não fazer uma sombra inicial muito escura, caso contrario o retrato ficará demasiadamente escuro.

Nesta fase você já pode ter uma visão mais adiantada do desenho. A criação das sombras de forma suave e sem muita variação de tonalidades, sendo possível visualizar um pouco dessa variação apenas no canto direito dos olhos. O encontro do olho com o nariz, como trata-se de uma área a qual merecerá uma sombra mais forte, você deve acrescentar um pouco mais de grafite mais sem exagera. 

Faça esse trabalho em todas as áreas principalmente na área a baixo dos olhos, área essa que representa o volume criado pelo globo ocular. A sombra do lado esquerdo ao lado dos olhos em direção a sobrancelhas, fique atento ao volume que será criado nessa passagem, esse volume é fundamental a expressão dos olhos. Para a fase das pestanas, afine a ponta do lápis para que possa criar linhas finasrepresentando as pestanas.

faça as linhas que representará os cabelos, linhas essas que devem serfeitas com apenas um “golpe”.

Com o lápis faça também linhas finas acompanhado o branco criado pela caneta para a realização dos cabelos.  Explore em volta dos olhos o branco do papel o qual representa a luz. Procure usar a ponta dos dedos para criar uma mistura agradável e linear da luz com a sombra.

Com a ponta do lápis afinada faça os últimos retoques as áreas em que as sombras ficam mais escuras, esse efeito cria um contraste forte com as luzes dando volume e realismo ao desenho. 

O jogo de luz criado graças a primeira fase que consistiu em criar toda uma sombra em torno dos olhos, a sombra que representaria a pele, lembra? Espero que eu tenha sido claro nas explicações e que vocês tenham assimilado toda a informação. Para mim, ensinar é um prazer, e ver vocês terem sucesso é uma satisfação. Obrigado pela atenção e continuem aprendendo, ainda há muito pela frente. Em breve teremos mais novidades, não percam.

 Anildo Motta

Este é o trabalho finalizado, teine bastante.

 

DESENHANDO GRAMA E CAPIM – "Desenho Negativo”

 

O título deste artigo é bem específico, mas as técnicas descritas aqui se aplicam tanto para o desenho de cabelos como para desenho de grama. Aqui também falarei mais sobre desenho negativo, ou seja desenho em torno de um espaço em branco, que só é perceptivel em sua mente quando rodead0 com notas positivas.

Então o que é desenho negativo?

O que você vê quando você olha esta imagem à direita? Você vê uma taça antiga e preta? Talvez um castiçal do ébano? Estas são imagens positivas. Ou você vê dois rostos brancos olhando um para o outro? Esses rostos seriam a área negativa, chamadas de  “White Space” (Espaço Branco). Imagine  duas faces de uma folha de papel branco e, em seguida, preencha o espaço entre elas de preto. Assim os rostos são revelados. Este desenho é Negativo – veja o espaço e não a linha. Aprender a ver o espaço em branco é um importante exercício, e para aprender é necessário treinar o olhar.

DESENHAR A GRAMA

Você pode fazer a grama na direção desejada a partir da “superficial” (a superfície serve para determinar o lugar no espaço que o objeto está firmado) …

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ENGANANDO À VELOCIDADE DO CÉREBRO

Consiste em confundir o elemento racional que tenta controlar o lado criativo. Deixe o seu subconsciente trabalhar, ele sempre sabe mais. Considere o seguinte exemplo:

“O princípio de estacionamento”

Tente tirar um carro de um estacionamento apertado devagar e com cuidado. Você irá falhar muitas vezes. Agora experimente fazer de forma mais rápida e espontânea, e você vai alcançar o sucesso pela primeira vez. O mesmo se aplica ao basquete, o índice de arremessos certeiros com bola parada é menor do que com a bola em movimento, em mesmas condições. O que eu quero dizer é que a prática conduz à confiança. Mas se você tentar manobrar um carro rapidamente e falhar não me mande as contas! srs

Este princípio demonstra a falha que existe quando deixamos a mente trabalhar consciente de suas ações e ditar o que fazer. O sucesso vem em permitir a sua intuição natural governar. Em outras palavras, você está tentando demais – apenas deixe fluir. A beleza do trabalho  com grafite é que você tem uma mente quase perfeita que mantêm contato com mão na construção da imagem. Não deixe sua consiência interferir na sua criatividade – você imagina, você desenha, torna-se realidade em um processo ininterrupto e contínuo.

Traçar & refazer “devagar e estável”

Eu tenho duas formas básicas de trabalho – ambas igualmente justificáveis – “riscar e refazer” e  “estacionário “. O primeiro muitas vezes funciona muito bem e é o único que eu recomendo para a elaboração de grama – que contém um elemento de espontaneidade e  alguns resultados surpreendentes podem surgir. É rápido, é imediata e requer apenas um pouco, se for o caso, de retoques (o refazer “elemento”). Voltaremos ao “Devagar e estável” e posteriormente combinaremos os dois.

Imagine que existem apenas duas marcação que podemos fazer: um para cima e outro para baixo.Vou traçar para cima para “desenhar” as hastes que brotam até a base de uma touceira de capim. E para baixo, definindo os topos das hastes na touceira abaixo do que eu estou desenhando. O traço ascendente desenha uma marca positiva, o descendente atrai  o negativo.

Traços feitos rapidamente… Depois amplio a área inicial destacada… Volto para a base e defino melhor os espaços brancos

Na parte de baixo, o processo começou novamente – traços positivos na base contrastando com as negativas acima e começa a definir novos espaços em branco entre ambos ramos… Um certo grau de trabalho na seção central combina os dois juncos de capim, e uma pequena quantidade de tom foi adicionado para dar corpo à grama negativamente desenhada.

Um certo grau de trabalho na seção central combina os dois juncos de capim, e uma pequena quantidade de tom foi adicionado para dar corpo à grama negativamente desenhada.

 

Note os traços ocasionais positivos que se encontram “atrás” das hastes negativas, dando a noção de profundidade … … E na frente para dar profundidade também. Para maior clareza eu desenhei estes exemplos muito maior do que eu faria em condições normais de utilização. Aqui você vê uma versão avançada da técnica de como aplicá-la normalmente.

Tente este exercício para desenvolver sua habilidade no desenho “Negativo” !

 

Pinte algumas areas deixando hastes brancas entre a pintura … … Preencha os espaços … … E mais … Perceba que as astes brancas são partes que não foram pintadas,  não foram apagadas!

 

… Até que você defina todo o espaço em branco … … Em seguida, adicione o tom para dar o “ar” realista e espacial.

Risco Devagar e estável  incorporando e refazendo

Considere que a grama aqui está em dois planos distintos – os talos estão no 1º plano, eles dizem aos olhos “isto é o capim” e, atrás uma construção menos visível de forma que o olho não tenha total discernimento da imagem, mas sabe que é capim, porque o plano da frente dá-lhe as pistas que ele almeja. O cérebro é uma máquina voraz – consegue determinar o sentido das coisas, mesmo quando implícita! Vejamos o plano da frente …

Aqui gostaria de começar esboçando as hastes principais; desenhe levemente uma linha de cada lado para delimitar o espaço que constitui o caule e as folhas. Lembre-se de que você está definindo um espaço em branco para que esteja ciente de que é a borda interna da linha o que importa – você está desenhando a linha em torno de uma forma branca. Existe apenas uma consideração importante aqui – o que você começar, você deve terminar. Cada haste que desenhar deve ter um começo e um fim – deve ir a algum lugar. O olho é perito em perceber pequenos elementos, e quando algo está indefinido, sem final, ele não consegue compreender e  a atenção do espectador é prejudicada e o senso de realidade que você está tentando alcançar não será atingido.

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Tendo definido os talos principais, coloco o plano em retaguarda deixando a grama em destaque. Aqui é onde você deixe sua imaginação solta, trabalhando em um ritmo que impede a intervenção do consciente. Seu objetivo é “natural” . Não seda a tentação de intervir, apenas deixe a natureza tomar conta.  Você só poderá definir adequadamente os tons dos ramos quando você terminar a grama do 2º plano, a  parte de trás.

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Como você trabalhou nesta área secundária entre os espaços brancos estabelecidos que representam os talos de capim, introduza agora formas aleatórias de linhas. Coloque-os seguindo o sentido natural das folhagens, que servirá para enganar o cérebro para ver mais detalhes do que existe. Assim como na vida real,  em um desenho não conseguimos distinguir cada elemento em um cenário (especialmente nas áreas de sombras profundas).

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Agora imagine, perceba na imagem, que mesmo olhando para aquela área mais escura, podemos diferenciar alguns caules e folhas, mesmo que bem distorcidos. É assim na natureza! – Nem tudo é visto com clareza total.
Se você pode ver a realidade em sua mente, você conseguiu um senso de realidade em seu desenho. É isso o que importa: Criar a realidade na mente das pessoas!

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Finalmente, é aplicado os tons nas hastes, ajustando o tom da parte de trás se necessário.
Este desenho foi feito na escala de 5cm x 8 cm  e demorou cerca de uma hora e meia para ser concluído.
Então veja bem, um bom resultado não se consegue instantaneamente!

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Mais aplicação desta Técnica:


Direitos Autorais: 2002-2006MJ Sibley Dip.AD

(Este artigo foi criado originalmente por MJ Sibley Dip.AD. Eu o traduzi e adapitei em uma linguágem contemporanea e mais didádita, com o objetivo de facilitar o entendimento)

Qualquer dúvida ou sugestão, se gostou, ou NÂO, deixe um comentário, opine!

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